Consciência Negra: Futebol contra o racismo

Consciência Negra: Futebol contra o racismo

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No último sábado (20/11), diversos clubes brasileiros postaram mensagens de combate ao racismo. Também aconteceram protestos em campo.


A importante data promove o amplo debate em torno da igualdade racial e de combate ao racismo no Brasil, mas apesar de toda a discussão sobre o assunto, atos de discriminação racial no futebol vêm crescendo nos últimos anos.

Um respeitoso protesto foi feito minutos antes do duelo entre Corinthians e Santos. Durante a transmissão de futebol ao vivo, os jogadores de ambas as equipes de ajoelharam no gramado da Neo Química Arena como sinal de protesto contra o racismo. A equipe de arbitragem da partida também participou da manifestação.

Já nas redes sociais, vários clubes como Palmeiras, Sport, Fluminense, Vasco, São Paulo, Fortaleza, entre outros, se manifestaram:

“Dia para refletir e reconhecer que combater o racismo é um dever de todos”, postou o Atlético-GO.

“Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”, afirmou a conta do Goiás.

“A diferença entre os seres humanos não está na cor da pele ou na etnia, mas sim na sua virtude. Chega de racismo, chega de preconceito! Juntos por um futebol antirracista”, postou o Cuiabá nas redes.

TRISTES EPISÓDIOS

Dias antes do Dia da Consciência Negra, após marcar um gol durante uma partida entre Corinthians e Nacional-URU, a brasileira Adriana foi chamada de “macaca” por uma jogadora do time adversário. As falas preconceituosas causaram tumulto entre as duas equipes e as brasileiras ficaram indignadas com a situação.

Em nota, o Corinthians repudiou o caso: “O Sport Club Corinthians Paulista tomou conhecimento do relato das atletas do futebol feminino a respeito de injúria racial ocorrida na semifinal da Libertadores, a qual repudia veementemente. O clube se solidariza com Adriana e as demais jogadoras e, de imediato, presta a elas todo o apoio necessário. A delegação feminina contará com todo suporte jurídico cabível para a apuração necessária e a punição contundente desse ato inaceitável”.

Alguns dias antes, ocorreu outro caso de discriminação racial em campo: o torcedor do Brasil de Pelotas, Douglas Menezes, chamou o zagueiro do Brusque, Sandro, de “negro desgraçado”. Após o ocorrido, o Brasil de Pelotas foi punido com multa de R$ 30 mil por injúria racial praticada pelo torcedor do clube. Já Douglas foi proibido de frequentar os jogos do time como mandante por 900 dias.


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