Como desenvolver soft skills: confira 4 dicas

Como desenvolver soft skills: confira 4 dicas

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Já não é segredo para ninguém como o mercado de trabalho está cada vez mais concorrido, e que às vezes nem faltam vagas, mas qualificação. O que nem todo mundo sabe é como desenvolver soft skills é algo que realmente pode fazer a diferença.

De fato, a própria ideia de soft skills (habilidades subjetivas) e hard skills (habilidades objetivas), já demonstra que o mercado e as grandes empresas têm percebido que formar um profissional completo é mais difícil do que parecia.

Realmente, os cursos que um técnico de automacao eletrica industrial precisa fazer já não são novidade para ninguém. 

No entanto, depois de concluído esses cursos é necessário desenvolver os outros atributos, serão primordiais para esse colaborador. 

Essa outra face da formação profissional vai desde a capacidade de formar uma network positiva que permita encontrar as melhores oportunidades até a rotina de um trabalho feito com criatividade, disposição, esforço em equipe e daí em diante.

Infelizmente, parece que o Brasil não vai tão bem, nem sequer na formação técnica, então podemos imaginar a situação do perfil de habilidades subjetivas. 

Usemos como exemplo uma pesquisa feita pela própria Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O que se identificou ali foi que em alguns setores industriais chega a 70% o número de empresas que não encontram gente qualificada para fechar o quadro. 

Isso falando de hard skills, como para trabalhar com biocombustíveis e setor químico.

Aliás, a mesma pesquisa mostrou que até segmentos mais tradicionais, como indústria têxtil e moveleira (que faz armario arquivo para escritorio e móveis em geral), também sofrem com essa demanda. 

Por isso mesmo, decidimos escrever este artigo. O que vamos fazer aqui é deixar ainda mais clara a importância das habilidades subjetivas.

Assim você terá diferenciais que vão permitir conseguir aquele emprego dos sonhos. Até porque, foi-se o tempo em que o currículo garantia resultados.

O mais bacana disso tudo é que os conceitos e conselhos que trazemos aqui são universais, então realmente podem ser aplicados por profissionais de qualquer segmento, seja para um técnico do setor industrial ou um vendedor de champagne.

Portanto, se você quer entender de uma vez por todas como sua postura comportamental pode mudar a sua “sorte” no mercado de trabalho, basta seguir adiante na leitura.

Entenda melhor o conceito

No universo corporativo nada acontece sem um planejamento sólido, como um plano de marketing ou mesmo um business plan (plano de negócios), que é o que funda uma empresa.

Pois saiba, que os funcionários também deveriam começar a fazer planos de carreira, entendendo melhor, por exemplo, o conceito de soft skills e hard skills.

De fato, uma coisa é falar sobre comportamento ou habilidade subjetiva, outra bem diferente é aplicá-la em algo como uma reunião estratégica para instalar mobiliario urbano em Sao Paulo.

Por isso, vamos a alguns exemplos desse tipo de habilidades:

  • Autocontrole;

  • Gestão do tempo;

  • Criatividade e inventividade;

  • Linguagem não agressiva;

  • Gestão de talentos;

  • Capacidade de adaptação;

  • Persuasão e convencimento;

  • Trabalho colaborativo.

Entre tantas outras habilidades possíveis, que já podemos imaginar com base nessas.

O fato é que na prática isso deve garantir um profissional adaptado ao mercado tal como ele se apresenta hoje.

Como desenvolver essas habilidades: dicas

É preciso entender que muita coisa mudou, com a internet e a tecnologia tudo se transforma do dia para a noite.

Além de que a concorrência cresce sem freios e as exigências dos clientes também são cada vez maiores.

Perceba, portanto, que é justo que a empresa queira um funcionário conectado com tudo isso, que tenha sinergia com um pensamento positivo, propositivo e que possa servir como um ativo para aquele negócio.

1-  Seja amigo dos feedbacks

Depois de entender melhor o conceito, um passo indispensável é abrir-se para as críticas alheias. 

É comum ouvir dizer, hoje em dia, que o feedback é o “café da manhã do campeão”.

Certamente, se você se fecha para a crítica dos outros que sabem mais do que você, o aprendizado vai parar ali mesmo e será impossível evoluir, seja pessoalmente ou profissionalmente.

Lembrando que nem tudo são flores, afinal, há pessoas invejosas que fazem críticas injustas. 

Assim como existem, infelizmente, gestores que não são tão bons quanto deveriam ser, e talvez nem mereçam o cargo em que estão atuando.

Agora, se você está em um time de venda de computador completo, cujos resultados são cada vez melhores (sem que ninguém passe por cima de ninguém, mas com espírito de equipe), então tenha certeza de que ali é possível aprender com as críticas.

Sendo assim, o importante dessa gestão de feedbacks é manter a capacidade pessoal de autoanálise séria e sincera.

2- A questão moral e ética

Do que dissemos acima já começou a ficar claro um ponto fundamental: no fundo, não se desenvolvem soft skills sem um trabalho pessoal, que envolve a personalidade e até o caráter do profissional enquanto pessoa.

Sendo assim, é na fronteira entre você como colaborador e você como pessoa (no sentido mais íntimo do termo), que as habilidades subjetivas e comportamentais se encontram.

Falando assim pode parecer difícil de entender, mas tem um termo bastante popular que deixa isso claro, que é o dos princípios éticos e morais.

É comum ouvir falar neles, mas será que você sabe aplicá-los quando está fazendo uma entrevista para entrar em uma grafica de impressao digital, ou enquanto negocia o fechamento de um contrato com o cliente dessa mesma gráfica?

Se você acha que a questão moral e ética é relativa, e fica sempre se justificando para fazer aquilo que no fundo você sabe que não deveria ter feito, pode ter certeza de que jamais vai desenvolver as soft skills de modo sólido e sustentável.

É a famosa história de que “mentira tem perna curta”, pois no dia a dia é que a gente acaba se conhecendo. 

Portanto, não tem como enganar um tutor, um gestor ou líder qualquer, além de toda uma equipe, por muito tempo.

Por fim, é muito comum em uma entrevista de emprego os recrutadores fazerem as famosas “pegadinhas”, que são exercícios que parecem ter a ver com algo prático (como vender uma caneta), mas no fundo têm a ver com o perfil ético da pessoa.

3- Sobre inteligência emocional?

Hoje em dia praticamente não é possível falar sobre habilidades comportamentais e subjetivas sem mencionar o conceito de inteligência emocional, resgatado por Daniel Goleman, um redator científico do The New York Times, em 1995.

O termo já existia desde Charles Darwin, mas foi inserido no universo corporativo graças a esse autor, que mostrou como a inteligência racional não é suficiente para uma pessoa crescer dentro de um grupo hierárquico.

De fato, as exigências rotineiras são tão grandes, e os desafios e imprevistos podem ser tão exigentes, que no fundo ter o know-how (o “saber fazer”, que é a expertise prática, ou seja, as hard skills) não será o suficiente.

Imagine a correria para entregar um lote de flyer de divulgacao que tenha sido encomendado pelo maior cliente que a gráfica tem.

Caso surja qualquer imprevisto ou necessidade de negociação, saber os detalhes da confecção de flyers não vai fazer diferença nenhuma, pois nenhum ser humano é 100% racional, sempre haverá uma margem emotiva em nós e nos outros.

A inteligência emocional tem a ver com saber lidar com essa margem. Assim, quando aprendemos isso, é possível salvar uma negociação ou uma entrevista de emprego com uma simples piada ou comentário espirituoso.

4- Resiliência e assertividade

Eis aí duas palavrinhas que também fazem sucesso hoje em dia. A resiliência foi tirada do universo físico, e tem a ver com a capacidade de resistência.

Já a assertividade costuma ser aplicada de modo um pouco equivocado, pois ela não quer dizer “acerto”, mas apenas uma posição clara, ou seja, é possível ser assertivo e estar errado.

Dito isto, os dois termos são importantes para compreendermos melhor as soft skills, por razões quase que óbvias. 

No primeiro caso, a resiliência simplesmente reforça a inteligência emocional e ajuda o profissional a trabalhar sob pressão.

No segundo caso, temos a tão necessária função da comunicação. 

Por exemplo, tirar um pedido de um lote de banner com foto exige uma comunicação clara, concisa e que não permita ambiguidades, ou todo mundo pode acabar perdendo tempo.

Por isso, é fundamental saber comunicar-se com clareza, de modo objetivo e até mesmo seguro. 

Desde que a segurança venha do fato de você saber que está preparado, e não apenas do orgulho ou da vontade de estar sempre certo.

Considerações finais

Enfim, as soft skills estão entre os maiores benefícios que um profissional pode acumular atualmente, lado a lado com a formação técnica.

Portanto, não pense em deixar para depois o desenvolvimento dessas habilidades subjetivas e comportamentais. Com as dicas que trouxemos aqui, vai ficar ainda mais fácil, sendo que sua carreira e seu futuro vão agradecer.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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