O que é Psicologia Médica?

O que é Psicologia Médica?

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Entenda qual é a importância da Psicologia Médica para a medicina


A Psicologia Médica pode ser definida como psicologia aplicada à medicina. O termo foi criado no século XIX pelo psiquiatra Feuchtersleben, que notou ser necessário a qualificação dos profissionais da saúde para compreender as questões psicológicas presentes no processo de adoecimento.


De lá para cá, o assunto se tornou parte da grade curricular do curso de Medicina como matéria obrigatória, evoluindo também para uma especialidade médica. No entanto, muitos médicos ainda não têm conhecimento dessa área. 


Pensando nisso, neste artigo, reunimos as principais características da Psicologia Médica. Leia o artigo e tire todas as suas dúvidas.

O que é Psicologia Médica?

Para compreender o que é a Psicologia Médica, é preciso conhecer seu objetivo. Basicamente, a área tem como foco o estudo das relações humanas que existem no contexto médico


Compreender o homem em sua totalidade, isto é, no diálogo constante e permanente que ocorre entre o corpo e a mente, é essencial para a Psicologia Médica.

Quem pode se especializar na área?

A especialização em Psicologia Médica é exclusivamente destinada a médicos e psicólogos que desejam atuar na área.

Qual é o papel da Psicologia Médica?

Pierre Schneider, um dos maiores nomes da Psicologia Médica, afirma que o papel da área é "preparar psicologicamente o médico com o objetivo de que possa compreender melhor o paciente".


Já para Philippe Jeammet, a Psicologia Médica é "a disciplina ou ramo de estudo médico que visa proporcionar ao médico e profissionais de saúde informações e conhecimentos suficientes para que ele possa compreender o doente enquanto pessoa humana portadora de uma doença, facilitando a aplicação dos conhecimentos médico-científicos".


Ainda de acordo com Jeammet, "visa também a formação do próprio profissional de saúde por meio do conhecimento do desenvolvimento psicológico de seu ‘status’ e ‘papel’ profissional, consideradas as implicações pessoais e sociais de sua atuação”. 


Com isso, podemos concluir que a Psicologia Médica possibilita que novas técnicas sejam criadas a fim de proporcionar o melhor atendimento possível aos pacientes, em todos os sentidos. Dessa forma, os conhecimentos clínicos são aplicados de maneira mais eficaz.


Além disso, o futuro médico, enquanto estudante de medicina, adquire consciência do papel que irá exercer na vida de cada um dos pacientes ainda durante o seu período de formação.

Como funciona?

No dia a dia, os conhecimentos em Psicologia Médica são aplicados para facilitar a interação entre o médico e o paciente, influenciando diretamente em fatores como:


  • bom relacionamento entre médico e paciente;

  • habilidades de comunicação;

  • identificação de anormalidades. 


Por esses motivos, a Psicologia Médica é indispensável para a formação médica, visto que as aptidões psicológicas no ensino da medicina ajudam os profissionais a compreender o lado dos pacientes e buscarem a melhor forma de conceder um diagnóstico, sobretudo quando se trata de uma enfermidade mais grave. 

A Psicologia Médica no Brasil

A Universidade de São Paulo (USP) foi a primeira universidade do mundo a criar um Departamento de Psicologia Médica. Em 1956, o fundador e então diretor da faculdade, Zeferino Vaz, instituiu a disciplina na grade curricular do curso de Medicina.


A proposta do diretor era discutir a importância da saúde mental para a formação dos médicos: "A psicologia humana é esquecida nas nossas universidades, quando ninguém, em país civilizado, nega mais o profundo significado dos fatores psíquicos no comportamento do homem e da sociedade, assim como no desenvolvimento das mais sérias doenças que afetam o homem na era moderna".


Dessa forma, Vaz antecipou o futuro ao perceber o valor das técnicas de modificação cognitiva e comportamental, psicoterapia, terapia interpessoal e familiar, etc.


Tudo isso com o intuito de auxiliar no tratamento de doenças crônicas, na diminuição de sintomas emocionais e físicos e no manejo das questões emocionais que envolvem inúmeras patologias médicas, sejam elas gerais ou psiquiátricas. 

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